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A gênesis do cinema

In Início do cinema on 17/05/2010 at 13:19

Desde pequena eu sempre quis saber de onde vinham as coisas, como eram feitas e mais tarde quem as inventou. Até hoje às vezes me pego fazendo essas mesmas perguntas. Aos cinco anos de idade eu pensava por exemplo que as pedras que eu via na praia eram na verdade os gigantes meteoros que caíram do céu e mataram os dinossauros. Criatividade infantil é fogo, né?  Quando eu ouvi dizer pela primeira vez que Thomas Edison havia inventado a lâmpada, eu tratei de nunca mais esquecer, contei pra todos meus coleguinhas de escola, pros meus primos e me achava muito esperta por saber disso tudo. Mas eu também ouvi dizer na escola que tudo é relativo, ou seja minha boa vontade de procurar saber quem fez o que e quando passou a fazer menos sentido, afinal, se tudo é relativo, significa que estabelecer datas e nomes para as descobertas pode se tornar algo perigoso, ou no mínimo… relativo…

Mas  antes de entrar no assunto mesmo do post eu quero só mostrar que essa história de dar nome a quem descobriu o que é realemnte muito difícil. Ja começa com a Fotografia. Ela não foi uma invenção que surgiu de um dia para o outro mas um processo que saiu da pintura e se iniciou com a câmara obscura. A fotografia foi patenteada na França pelo francês DaGuerre em 1939, o que causou revolta não só em outros franceses que diziam ter técnicas muito melhores que a que DaGuerre apresentou,, já que suas fotos eram reveladas em uam placa de metal, mas também do britânico Talbot, que pode não ser considerado o “pai da fotografia” pela história oficial. Ele afirmava ter “inventado” a fotografia em 1937 e que aprimorou sua invenção até poder revelá-la no papel. para provar isso ele publicou um livro ilustrado com fotografias, por isso pode ser considerado o “pai” desse tipo de livros. Dessa forma ele revolucionou também os métodos de ensino, como meu professor disse, o que seria do estudo de História da Arte sem a fotografia ilustrando os livros? Didaticamente  os historiadores de arte e fotógrafos consideram o ano de 1839 não como o ano do nascimento da fotografia, mas sim como o ano em que se falou pela primeira vez sobre a fotografia.

Não só a fotografia não pode ser minimizada a uma invenção, mas sim chegou ate nós num processo (que continua até hoje) de desenvolvimento tecnológico, como também a inveção mais conhecida de Thomas Edison por exemplo,  a lâmpada, não foi na verdade uma invenção e sim um aprimoramento. Pasmem:  já existiam lâmpadas elétricas naquela época! Mas elas só eram utilizadas nas indústrias. Foi Edison que conseguiu fazer o primeiro protótipo de uma  incandescente do tipo das que conhecemos hoje e utilisamos em casa (não mais por muito tempo, pelo menos na Alemanha. Ano passado saiu uma lei proibindo a manufatura de lâmpadas incandescentes. Assim que venderem o que já está no mercado os alemães encontraram apenas lâmpadas fluorescentes para comprar por aqui).

A incandescente de Edison queimou por 48 horas! Só? Garanto que para a época isso foi motivo de espanto! O mais longo que uma lâmpada incadescente havia funcionado até então foram apenas alguns minutos. Alterções aqui e acolá e enfim as lâmpadas puderam ser comercializadas para uso doméstico. Revolution my dears! Continue lendo »